Neurogeriatria: o que é, o que faz, quanto ganha e pós-graduação

Neurogeriatria: o que é, o que faz, quanto ganha e pós-graduação

Com o envelhecimento acelerado da população mundial, a demanda por profissionais capacitados para cuidar da saúde neurológica do idoso cresce de forma expressiva. A neurogeriatria surge como uma especialidade médica fundamental, que une conhecimentos da neurologia e da geriatria para oferecer um cuidado integral, focado nas particularidades do sistema nervoso envelhecido.

Para médicos que desejam se especializar e atuar na linha de frente do atendimento a distúrbios como demências, doença de Parkinson, AVC e outros comprometimentos cognitivos e motores, entender o campo da neurogeriatria é o primeiro passo para uma carreira de impacto.

Neste artigo, vamos explicar o que é neurogeriatria, o papel do neurogeriatra, as principais doenças tratadas, além das oportunidades de especialização e mercado. Se você está buscando uma área médica que combine inovação, profundidade clínica e relevância social, a neurogeriatria oferece um caminho sólido e promissor para sua carreira.

O que é neurogeriatria?

A neurogeriatria é uma subespecialidade médica que une os conhecimentos da neurologia e da geriatria para diagnosticar, tratar e acompanhar distúrbios neurológicos em pacientes idosos. Essa área tem ganhado destaque diante do envelhecimento populacional e do aumento expressivo de doenças como Alzheimer, Parkinson, demência vascular, distúrbios do sono, quedas recorrentes e comprometimentos cognitivos leves.

Mais do que compreender a neurociência do envelhecimento, o neurogeriatra atua com uma abordagem multidisciplinar e centrada no paciente, considerando não apenas a doença neurológica, mas o impacto funcional, emocional e social que ela provoca. Isso exige do médico uma formação aprofundada e sensível às particularidades clínicas da terceira idade, como polifarmácia, fragilidade e comorbidades associadas.

Para o profissional que busca se especializar, a neurogeriatria oferece um campo em expansão, que combina raciocínio clínico sofisticado com uma prática profundamente humana. É uma área ideal para médicos que desejam atuar com propósito, ciência e cuidado integral.

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O que faz um neurogeriatra?

O neurogeriatra é o médico especializado em cuidar da saúde neurológica do idoso, lidando com distúrbios que afetam o cérebro, a medula espinhal, os nervos periféricos e as funções cognitivas em pacientes com 60 anos ou mais. Seu trabalho vai além do diagnóstico e do tratamento: ele atua de forma preventiva, funcional e interdisciplinar, sempre considerando o envelhecimento como um processo complexo que exige cuidado individualizado.

Entre as principais condições atendidas pelo neurogeriatra estão as demências (como Alzheimer e demência por corpos de Lewy), doença de Parkinson, AVCs, epilepsia tardia, alterações motoras, declínio cognitivo, distúrbios do sono, depressão geriátrica, incontinência neurológica e síndromes de quedas. O especialista também é fundamental na diferenciação entre o envelhecimento normal e o patológico, orientando o plano terapêutico com foco na preservação da autonomia e da qualidade de vida.

Quais doenças o neurogeriatra cuida?

O neurogeriatra cuida de uma ampla gama de doenças neurológicas que afetam o envelhecimento cerebral e funcional do idoso. São condições que impactam diretamente a cognição, o equilíbrio, a coordenação motora, o comportamento e a capacidade de realizar atividades da vida diária. Muitas dessas doenças se apresentam de forma sutil ou associadas a múltiplas comorbidades, exigindo do médico uma avaliação minuciosa e abordagem integrativa.

Entre as principais doenças tratadas pelo neurogeriatra, destacam-se:

  • Doença de Alzheimer e outras demências (demência vascular, demência frontotemporal, demência com corpos de Lewy)
  • Doença de Parkinson e parkinsonismos atípicos
  • Acidente Vascular Cerebral (AVC) e suas sequelas neurológicas
  • Epilepsia de início tardio
  • Comprometimento cognitivo leve (CCL)
  • Distúrbios de marcha e equilíbrio
  • Síndrome da fragilidade e quedas frequentes
  • Delírio (estado confusional agudo)
  • Transtornos do sono relacionados ao envelhecimento
  • Depressão e apatia com manifestações neurológicas

Além de tratar, o neurogeriatra também atua na reabilitação e prevenção, com o objetivo de preservar ao máximo a funcionalidade e a qualidade de vida dos pacientes.

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O que é envelhecimento no neurogeriatra?

O envelhecimento neurológico refere-se às mudanças naturais e progressivas que ocorrem no sistema nervoso central e periférico ao longo do tempo. Essas alterações incluem redução no volume cerebral, diminuição da velocidade de condução nervosa, declínio na plasticidade sináptica e alterações nos neurotransmissores, que podem impactar funções cognitivas, motoras e sensoriais.

Embora muitas dessas mudanças sejam normais, o envelhecimento neurológico pode predispor o idoso a doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson, além de aumentar o risco de acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e comprometimentos funcionais.

Quando levar um idoso no neurologista?

Levar um idoso ao neurologista é fundamental sempre que surgirem alterações cognitivas, motoras, comportamentais ou sensoriais que não podem ser atribuídas apenas ao envelhecimento natural. Muitas doenças neurológicas em idosos começam de forma discreta, e o diagnóstico precoce faz toda a diferença na qualidade de vida, no controle dos sintomas e na resposta ao tratamento.

Alguns sinais de alerta que indicam a necessidade de avaliação neurológica incluem:

  • Esquecimentos frequentes ou desorientação no tempo e no espaço
  • Mudanças de comportamento, humor ou personalidade
  • Dificuldades de fala, compreensão ou escrita
  • Tremores, rigidez muscular ou lentidão nos movimentos
  • Quedas frequentes ou perda do equilíbrio
  • Convulsões ou desmaios
  • Dores de cabeça persistentes ou que surgem com intensidade incomum
  • Alterações no sono, como agitação noturna, sonolência excessiva ou insônia
  • Dificuldade em realizar tarefas cotidianas simples

Para o médico interessado em se especializar em Neurogeriatria, compreender esses sinais e saber como acolher e investigar cada quadro é essencial.

Quanto ganha um neurogeriatra?

A remuneração de um neurogeriatra no Brasil varia conforme a experiência, região de atuação e tipo de vínculo empregatício. Como uma especialidade que combina conhecimentos em neurologia e geriatria, os ganhos costumam ser compatíveis com essas áreas, podendo variar entre R$ 8.000 e R$ 18.000 mensais.

Profissionais iniciantes geralmente recebem salários em torno de R$ 8.000 a R$ 12.000, especialmente em hospitais públicos ou clínicas. Já neurogeriatras experientes, que atuam em centros especializados ou possuem consultórios particulares, podem alcançar ganhos superiores a R$ 15.000 mensais.

Além do salário fixo, muitos neurogeriatras ampliam sua renda por meio de atendimentos particulares, consultorias e participação em pesquisas clínicas. A crescente demanda por cuidados neurológicos especializados para idosos torna essa especialidade uma excelente oportunidade para médicos que buscam uma carreira promissora e financeiramente atrativa.

Qual é a melhor pós-graduação em Neurogeriatria?

A melhor pós-graduação em Neurogeriatria para médicos que buscam especialização é oferecida pela UnyleyaMED, uma instituição reconhecida pela qualidade do ensino à distância e pela estrutura focada nas necessidades do profissional de saúde. Com carga horária de 400 horas e formato 100% online, o curso permite flexibilidade para que o médico estude sem comprometer sua rotina.

O programa aborda temas essenciais da Neurogeriatria, como demências (incluindo Alzheimer, demência vascular e frontotemporal), doença de Parkinson, doenças cerebrovasculares em idosos, vertigem e cuidados paliativos. Além disso, a metodologia inclui simuladores de casos clínicos, biblioteca médica digital e um corpo docente formado por especialistas renomados.

Ao concluir a pós-graduação na UnyleyaMED, o médico recebe certificado reconhecido pelo MEC, garantindo validade nacional e valorização no mercado de trabalho. Essa especialização é ideal para quem deseja atuar com excelência e inovação no cuidado neurológico do idoso.

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Publicado em 22/04/2025.