Onde atua o gastroenterologista depois da pós?

A especialização em gastroenterologia representa um passo decisivo para médicos que desejam ampliar suas competências e se posicionar em um mercado cada vez mais competitivo. Com o crescimento das doenças do sistema digestivo e o avanço das técnicas diagnósticas e terapêuticas, o gastroenterologista se tornou um profissional essencial dentro da medicina moderna.
Mas afinal, onde esse especialista pode atuar após concluir a pós-graduação? Quais são as principais áreas e oportunidades de trabalho disponíveis?
Neste artigo, vamos explorar as diversas frentes em que o gastroenterologista pode se destacar, mostrando a importância de investir em uma formação qualificada para garantir sucesso e realização profissional.
Índice do conteúdo
O que é e o que faz o gastroenterologista?
O gastroenterologista é o médico especialista no diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças que afetam o sistema digestivo — incluindo órgãos como o esôfago, estômago, intestinos, fígado, pâncreas, vesícula biliar e reto. Trata-se de uma área de atuação essencial para a saúde global do organismo, já que boa parte das condições clínicas que mais afetam a qualidade de vida estão ligadas ao funcionamento do trato gastrointestinal.
Esse profissional lida com uma ampla variedade de patologias: desde quadros mais simples, como gastrite e refluxo gastroesofágico, até doenças crônicas e complexas, como hepatites virais, doença de Crohn, retocolite ulcerativa, pancreatite e câncer colorretal. Também é o especialista responsável pela realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos fundamentais, como endoscopia digestiva alta, colonoscopia e polipectomia.
Mais do que apenas tratar sintomas, o gastroenterologista atua com foco na prevenção e no acompanhamento contínuo de condições que exigem manejo multidisciplinar. É comum que esse especialista trabalhe em parceria com cirurgiões, hepatologistas, nutricionistas e oncologistas, especialmente em casos de maior complexidade.
Para o médico que está considerando se especializar, entender o papel do gastroenterologista é fundamental. A formação exige raciocínio clínico sólido, domínio técnico e constante atualização. E a boa notícia é que a demanda por esse perfil está em alta: doenças digestivas são cada vez mais prevalentes no Brasil, impulsionadas por fatores como o envelhecimento da população, os hábitos alimentares inadequados e o aumento de doenças crônicas não transmissíveis.
Especializar-se em gastroenterologia é, portanto, mais do que uma decisão de carreira — é um posicionamento estratégico diante de um mercado que valoriza profundamente a atuação de profissionais com conhecimento técnico apurado e compromisso com a medicina baseada em evidências.

Onde atua o gastroenterologista?
Após concluir uma pós-graduação ou residência médica em gastroenterologia, o especialista encontra um mercado de trabalho amplo, diversificado e em constante crescimento. A atuação do gastroenterologista vai muito além do consultório. Ele pode exercer sua profissão em diferentes níveis de atenção à saúde, tanto no setor público quanto no privado, e em instituições de diversas naturezas — clínicas, hospitais, centros de diagnóstico e até unidades de atenção primária.
1. Hospitais gerais e especializados
Nos hospitais — públicos ou privados — o gastroenterologista é peça-chave em equipes clínicas e cirúrgicas. Ele realiza atendimentos ambulatoriais, internações clínicas, diagnósticos de alta complexidade e procedimentos endoscópicos. Em hospitais de alta complexidade, também é comum a atuação em UTIs e serviços de urgência, especialmente em casos de sangramentos digestivos, obstruções intestinais ou hepatopatias descompensadas.
2. Clínicas e consultórios particulares
Muitos gastroenterologistas seguem carreira no setor privado, seja em clínicas de especialidades, seja em consultórios próprios. Nesse ambiente, além de acompanhar pacientes com queixas digestivas recorrentes, o especialista realiza exames eletivos e estabelece planos terapêuticos individualizados. A autonomia profissional é maior, e há potencial significativo de crescimento financeiro, especialmente em grandes centros urbanos.
3. Centros de diagnóstico e unidades de imagem
A atuação em centros de diagnóstico é especialmente voltada à realização e interpretação de exames como endoscopia digestiva alta, colonoscopia, retossigmoidoscopia, entre outros. O domínio dessas técnicas faz do gastroenterologista um profissional indispensável para a medicina diagnóstica moderna — e um dos poucos médicos clínicos com habilitação para atuar também de forma intervencionista.
4. Programas de prevenção e saúde pública
No setor público, o especialista pode integrar programas de prevenção ao câncer de intestino, campanhas de combate às hepatites virais e ações de vigilância em saúde. A ampliação das estratégias de atenção primária abre espaço para gastroenterologistas em políticas de rastreamento, controle de doenças crônicas e educação em saúde.
5. Ensino, pesquisa e inovação
Outra área relevante é o campo acadêmico. Muitos gastroenterologistas atuam como docentes em cursos de Medicina ou se dedicam à pesquisa científica, especialmente em temas como microbiota intestinal, doenças inflamatórias intestinais e terapias biológicas. A produção de conhecimento e a participação em estudos clínicos multicêntricos são caminhos naturais para médicos com perfil investigativo.
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Quais são as subespecialidades da Gastroenterologia?
A gastroenterologia é uma área médica ampla e multifacetada, que contempla diversas subespecialidades. Cada uma delas foca em aspectos específicos do sistema digestivo, permitindo ao gastroenterologista aprofundar seu conhecimento e ampliar suas possibilidades de atuação profissional.
1. Endoscopia Digestiva
É uma das subespecialidades mais importantes e reconhecidas dentro da gastroenterologia. Envolve o diagnóstico e tratamento de doenças do trato digestivo por meio de técnicas endoscópicas, como a endoscopia digestiva alta, colonoscopia, enteroscopia e colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE). O domínio dessas técnicas é fundamental para quem deseja atuar com procedimentos minimamente invasivos.
2. Hepatologia
Focada no estudo e tratamento das doenças do fígado, vias biliares e pâncreas, a hepatologia é um campo que cresce rapidamente devido à alta prevalência de doenças hepáticas no Brasil, como hepatites virais, cirrose e esteatose hepática. O hepatologista atua tanto em contextos clínicos quanto em avaliações pré e pós-transplante hepático.
3. Doenças Inflamatórias Intestinais (DII)
Especialidade que concentra esforços no diagnóstico e manejo de condições crônicas, como a doença de Crohn e a retocolite ulcerativa. Essas patologias demandam um acompanhamento multidisciplinar e tratamentos que incluem medicamentos imunossupressores e biológicos. Médicos que se dedicam a essa área precisam de atualização constante para oferecer as melhores abordagens terapêuticas.
4. Gastroenterologia Pediátrica
Voltada para o cuidado do sistema digestivo em pacientes pediátricos, essa subespecialidade exige conhecimentos específicos sobre o desenvolvimento gastrointestinal na infância e adolescência, além de habilidades para lidar com doenças congênitas e adquiridas que afetam crianças.
5. Nutrição Clínica e Gastroenterologia Funcional
Embora não seja uma especialidade formalmente reconhecida, muitos gastroenterologistas se aprofundam em aspectos da nutrição clínica e das disfunções gastrointestinais relacionadas a intolerâncias alimentares, síndrome do intestino irritável e outros transtornos funcionais. Essa abordagem amplia o leque terapêutico e melhora a qualidade de vida dos pacientes.
Qual a diferença entre um gastroenterologista e um endocrinologista?
Embora tanto o gastroenterologista quanto o endocrinologista sejam especialistas médicos que atuam em áreas relacionadas a sistemas complexos do organismo, suas áreas de foco são distintas e complementares.
O gastroenterologista é o profissional especializado no diagnóstico, tratamento e acompanhamento das doenças que afetam o sistema digestivo — incluindo órgãos como esôfago, estômago, intestinos, fígado, pâncreas e vesícula biliar. Sua atuação envolve tanto enfermidades gastrointestinais comuns, como gastrite e refluxo, quanto condições mais complexas, como hepatites, doenças inflamatórias intestinais e câncer digestivo.
Já o endocrinologista concentra-se nas glândulas endócrinas e nas alterações hormonais do corpo. Essa especialidade trata de distúrbios relacionados à tireoide, pâncreas (com foco no diabetes), hipófise, suprarrenais, ovários e testículos, entre outras. O endocrinologista é o profissional indicado para cuidar de condições como diabetes mellitus, hipotireoidismo, síndrome metabólica, osteoporose e disfunções hormonais diversas.
Apesar de áreas diferentes, há intersecções — por exemplo, o pâncreas é objeto de estudo e tratamento em ambas as especialidades, porém com enfoques distintos: o gastroenterologista trata doenças pancreáticas relacionadas à digestão e inflamação, enquanto o endocrinologista foca nas funções hormonais e metabólicas do órgão.
Como se tornar gastroenterologista?
Se você é médico e busca se especializar, a Unyleya oferece a formação ideal por meio da pós-graduação em Gastroenterologia. Com um currículo atualizado e docentes altamente qualificados na área, a instituição proporciona uma base sólida para quem deseja atuar com competência e confiança.
O que você aprenderá:
- Medicina Baseada em Evidência Científica: fundamentos para a prática clínica fundamentada em dados científicos atualizados.
- Doenças Orais e Nutrição em Gastroenterologia: relação entre saúde bucal, alimentação e distúrbios gastrointestinais.
- Exames de Imagem em Gastro-Hepatologia e Farmacologia: interpretação de exames de imagem e compreensão dos fármacos utilizados no tratamento de doenças hepáticas e gastrointestinais.
- Doenças Pancreáticas e Biliares: estudo das patologias que afetam o pâncreas e as vias biliares.
- Tumores do Fígado e Doenças Hepáticas na Gravidez: abordagem das neoplasias hepáticas e das condições hepáticas específicas durante a gestação.
- Cirrose Hepática e Infecções Hepáticas: manejo da cirrose e das infecções que comprometem o fígado.
- Doenças Autoimunes e Metabólicas no Universo das Doenças Hepáticas: estudo das doenças hepáticas autoimunes e metabólicas.
- Helicobacter Pylori, Doença do Refluxo Gástrico e Câncer do Esôfago: diagnóstico e tratamento das infecções por H. pylori, DRGE e neoplasias esofágicas.
- Esofagites Específicas, Câncer Gástrico e Outros Tumores: abordagem das esofagites específicas e dos tumores gástricos.
- Diarreias e Doença Funcional Digestiva: estudo das diarreias e das condições funcionais do trato digestivo.
- Doenças Intestinais Inflamatórias, Vascular, Diverticular e Apendicular: manejo das doenças inflamatórias intestinais e outras condições intestinais específicas.
- Testes Hepáticos, Icterícia e Hepatites Virais: interpretação dos testes hepáticos, manejo da icterícia e das hepatites virais.
Além do conteúdo técnico, a UnyleyaMED oferece diferenciais como simulador de casos clínicos com feedback imediato, biblioteca médica digital, corpo docente composto por especialistas renomados e uma metodologia de ensino flexível, adaptada à rotina dos médicos. A plataforma digital permite acesso ao conteúdo de qualquer lugar, facilitando o aprendizado contínuo.
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O que o médico gastroenterologista trata?
O médico gastroenterologista trata doenças do sistema digestivo, incluindo esôfago, estômago, intestinos, fígado, pâncreas e vesícula biliar. Atua no diagnóstico, tratamento e prevenção de condições como gastrite, refluxo, hepatites, doenças inflamatórias intestinais e câncer digestivo.
Quanto ganha um gastroenterologista por mês?
Em 2025, no Brasil, um gastroenterologista ganha entre R$ 9 mil e R$ 15 mil.
Quantos anos leva para se formar em Gastroenterologia?
Com a pós-graduação, você faz a sua especialização em 11 meses.
Quanto tempo dura a residência médica em Gastroenterologia?
Normalmente, a residência em Gastroenterologia tem duração de dois anos.
Quais as doenças que o gastroenterologista trata?
O gastroenterologista trata doenças como gastrite, refluxo gastroesofágico, úlceras, síndrome do intestino irritável, doença de Crohn e retocolite ulcerativa, entre outras.
Publicado em 18/06/2025.